ATA DA QÜINQUAGÉSIMA PRIMEIRA SESSÃO SOLENE DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEGUNDA LEGISLATURA, EM 19-10-2000.

 


Aos dezenove dias do mês de outubro do ano dois mil reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quinze horas e quarenta e três minutos, constatada a existência de quórum, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da presente Sessão, destinada a homenagear os cento e quinze anos do Instituto Metodista de Educação e Cultura - IMEC, nos termos do Requerimento nº 162/00 (Processo nº 2716/00), de autoria da Mesa Diretora, por solicitação do Vereador Carlos Alberto Garcia. Compuseram a MESA: o Vereador Nereu D’Avila, 1º Secretário da Câmara Municipal de Porto Alegre, presidindo os trabalhos; a Senhora Maria Conceição Marques Pereira, Coordenadora da Secretaria Municipal de Educação e representante do Senhor Prefeito Municipal de Porto Alegre; o Senhor Virmar dos Santos Borba, Presidente do Conselho Diretor do IMEC; a Senhora Alba Salgado Belotto, Diretora-Geral do IMEC; o Senhor Rozalino Domingos, Bispo da 2ª Região Eclesiástica da Igreja Metodista; a Senhora Antonieta Beatriz Mariante, Presidenta do Conselho Estadual de Educação; a Senhora Carolina Fulcher, Diretora das Faculdades do IMEC; o Senhor Milton Léo Gehrke, Diretor Administrativo e representante do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado no Rio Grande do Sul - SINEPE; o Vereador Carlos Alberto Garcia, 3º Secretário da Casa. Ainda, como extensão de Mesa, foram registradas as seguintes presenças: dos Senhores Sady Machado, Bispo aposentado da Igreja Metodista; José Gomes de Campos, ex-Reitor do Instituto Porto Alegre - IPA; Adriana Oliveira, Diretora do Colégio Americano; Vilson Oliveira, Coordenador do Conservatório de Música Léo Scheneider; Ana Helena Pacheco, Presidenta da Associação de Pais e Mestres do Colégio Americano; Sidney Alberto Silveira, Diretor do Colégio Cruzeiro do Sul; Graciela Aço, Supervisora-Geral do Colégio Americano; Marcos Valério Gonçalves de Andrade, representante da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT. A seguir, o Senhor Presidente convidou a todos para, em pé, ouvirem a execução do Hino Nacional e, em continuidade, concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Vereador Carlos Alberto Garcia, em nome das Bancadas do PSB, PTB, PSDB, PMDB, PFL e PPS, historiou dados relativos aos cento e quinze anos do Colégio Americano e abordou o vínculo existente entre Sua Excelência, como professor, e o IMEC. Também, exaltou a proposta educacional moderna e atuante das escolas que fazem parte daquele Instituto, alicerçada no amor, no exemplo e na dedicação de seus colaboradores. O Vereador Adeli Sell, em nome da Bancada do PT, externou sua satisfação em participar da presente homenagem, destacando a importância da contribuição dada pelo Colégio Americano à educação e tecendo considerações acerca da qualidade dos cursos universitários oferecidos pelo Instituto Metodista, no sentido de propiciar a formação de profissionais voltados às áreas da saúde e do turismo. O Vereador Nereu D’Avila, em nome da Bancada do PDT, afirmou ser um "patrimônio gaúcho" a dedicação de cento e quinze anos do IMEC em prol da educação. Ainda, recordou seus tempos de aluno do Colégio Americano e referiu-se à evolução daquele educandário no acompanhamento das conquistas alcançadas pela humanidade no último século, ressaltando a influência positiva exercida por essa Instituição na formação de seus alunos. O Vereador João Carlos Nedel, em nome da Bancada do PPB, destacou a justeza da homenagem hoje prestada aos cento e quinze anos do Instituto Metodista de Educação e Cultura, analisando a contribuição das igrejas cristãs nas áreas da saúde, educação e assistência social e relembrando pessoas que estudaram e tiveram participação destacada na construção da história daquela Entidade. A seguir, procedeu-se à apresentação das músicas "Recordação" e "Vittoria Mio-Core", pela Soprano Luciane Bottona e acompanhamento ao teclado pelo Professor Wilson Gavaldão de Oliveira, e das músicas "A Hora da Criança" e "A Nossa Voz", por alunos do Colégio Americano. Após, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Marcos Valério Gonçalves de Andrade, que comentou o engajamento dos Correios nas campanhas educativas comunitárias e salientou sua satisfação em participar da presente homenagem. Na ocasião, o Senhor Marcos Valério Gonçalves de Andrade convidou a Senhora Alba Salgado Belotto para obliterar o primeiro envelope e cartão postal com o selo alusivo aos cento e quinze anos do IMEC. Também, o Senhor Presidente convidou a Senhora Maria Conceição Marques Pereira e o Senhor Virmar dos Santos Borba para a obliteração de peças filatélicas e, após, concedeu a palavra à Senhora Alba Salgado Belotto, que agradeceu a homenagem hoje prestada por este Legislativo aos cento e quinze anos do IMEC. Em prosseguimento, o Senhor Presidente convidou os presentes para, em pé, ouvirem a execução do Hino Rio-Grandense, agradeceu a presença de todos e, nada mais havendo a tratar, declarou encerrados os trabalhos às dezessete horas e cinco minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Nereu D’Avila e secretariados pelo Vereador Carlos Alberto Garcia, 3º Secretário. Do que eu, Carlos Alberto Garcia, 3º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada pelos Senhores 1º Secretário e Presidente.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Nereu D’Avila): A presente Sessão Solene é destinada a homenagear os 115 anos do Instituto Metodista de Educação e Cultura – IMEC, nos termos do Requerimento nº 162/00, de autoria da Mesa Diretora, por solicitação do Ver. Carlos Alberto Garcia.

Convidamos para compor a Mesa, a Sr.ª Maria Conceição Marques Pereira, Coordenadora da Secretaria Municipal de Educação; o Sr. Virmar dos Santos Borba, Presidente do Conselho Diretor do IMEC; a Prof.ª Alba Salgado Belotto, Diretora-Geral do IMEC; o Sr. Rozalino Domingos, Bispo da 2ª Região Eclesiástica da Igreja Metodista; a Prof.ª Antonieta Beatriz Mariante, Presidente do Conselho Estadual de Educação; a Prof.ª Carolina Fulcher, Diretora das Faculdades do IMEC; o Prof. Milton Léo Gehrke, Diretor Administrativo do Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no RS - SINEPE.

Como extensão da Mesa, Prof. Sady Machado da Silva, Bispo aposentado da Igreja Metodista; Prof. José Gomes Campos, ex-Reitor do Instituto Porto Alegre - IPA; Prof.ª Adriana Oliveira, Diretora do Colégio Americano; Prof. Vilson Oliveira, Coordenador do Conservatório de Música Léo Schneider; Sr.ª Ana Helena Pacheco, Presidenta da Associação de Pais e Mestres do Colégio Americano; Prof. Sidney Alberto Silveira, Diretor do Colégio Cruzeiro do Sul; Sr.ª Graciela Aço, Supervisora-Geral do Colégio Americano.

Convidamos todos os presentes para, em pé, ouvirmos o Hino Nacional.

 

(Executa-se o Hino Nacional.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nereu D’Avila): O Ver. Carlos Alberto Garcia, proponente desta Sessão, está com a palavra, para falar em nome das Bancadas do PSB, PTB, PSDB, PMDB, PFL e PPS.

 

O SR. CARLOS ALBERTO GARCIA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Prezados professores, funcionários, alunos e demais autoridades ligadas a essa instituição que está completando cento e quinze anos.

O Colégio Americano teve, na sua origem, toda uma identificação com as mulheres. E por falar em mulheres, saúdo a esposa do nosso Bispo Emérito, Sr.ª Ruth Machado, e, assim, saúdo todas as mulheres aqui presentes. Aos homens, quero fazer uma saudação especial à família Campos, que, durante toda sua vida, tem-se dedicado à obra da Igreja Metodista. Então, saudando ambas as famílias, espero ter contemplado toda a família metodista aqui presente.

Para mim, hoje, é um dia especial, muito mais do que propor uma atividade, uma solenidade para uma instituição que completa cento e quinze anos, porque faço parte desta instituição, como Professor. Isto é motivo de orgulho quando trabalhamos, vivenciamos e presenciamos uma obra na qual acreditamos, e muito.

Vou ler um pouco da história do Colégio Americano: “No ano de 1885, a Igreja Metodista de Montevidéu enviou o Reverendo João Corrêa para Porto Alegre, a fim de abrir um campo missionário e dar início a uma obra educacional. Com ele veio uma jovem Professora uruguaia, Carmem Chacon. A 19 de outubro desse ano, em prédio alugado na Praça General Marques, iniciava suas atividades o Colégio Evangélico Misto nº 1. Em 1900, o Conselho da Igreja Episcopal do Sul dos Estados Unidos concordou em aceitar a supervisão desse trabalho educacional, enviando valioso auxílio. Nessa época, a Escola passou a denominar-se oficialmente Colégio Americano, como era popularmente conhecido.

Em 1919 vieram dos Estados Unidos Miss Mary Sue Brown e Miss Sara Stout, para estudarem a situação geral do Colégio. Nesse mesmo ano, com recursos recebidos da Divisão de Mulheres, foi adquirida uma propriedade na Av. Independência nº 897 que, após as reformas necessárias, abrigou o Colégio Americano a partir de janeiro de 1921, em regime de internato e externato.

Com o contínuo crescimento, em alguns anos esse prédio se tornou insuficiente, e a Divisão de Mulheres doou um auxílio para a compra de um terreno, onde, com o complemento de diversos donativos, entre os quais o de Mrs. Henry Pfeiffer, em homenagem a seu esposo, foram construídos os prédios - internato, prédio de aulas e auditório - onde até hoje funciona o Colégio. Esses prédios foram inaugurados em 1945, sendo as plantas de autoria de Miss Brawn, que supervisionou as construções pessoalmente.

Também em 1945 foi fundado o Conservatório de Música. Em 1980, recebeu o nome do seu fundador, Maestro Léo Schneider, que esteve trabalhando na Escola desde 1943 até 1978, ano do seu falecimento. Atualmente, o Conservatório de Música Léo Schneider é dirigido pela Professora Beatriz Sassen. No ano de l978 teve uma nova vida, com a fundação da primeira faculdade, a Faculdade de Nutrição, à qual, anos mais tarde, veio somar-se a Faculdade Fonoaudiologia, e, neste ano, mais duas faculdades: Administração Hospitalar e Turismo, com ênfase em Hotelaria.

O Colégio Americano, hoje, somente a Escola, possui mais de mil alunos, e a Professora Adriane Oliveira está à testa deste trabalho, dirigindo com maestria uma Escola que tem uma proposta educacional moderna e atuante.

Provavelmente, as Senhoras e os Senhores leram os jornais que publicaram notícia sobre um menino que agrediu duas professoras. Gostaria que olhassem para esta bandeira e lessem o que está escrito: “Educar é ensinar a viver”. É em cima desta proposta simples que é feito o seu dia-a-dia, com amor, com exemplo, com dedicação, pois é a sua própria vida. É em cima desse alicerce que o Colégio Americano continua cada vez mais brilhando na sua história, brilhando dentro do ensino, não só de Porto Alegre, mas do Rio Grande do Sul e do nosso País. Aonde quer que se vá, dentro deste nosso território sempre há alguma pessoa que conta histórias que tiveram vinculação com um determinado segmento – o Colégio Americano, feminino, onde as mulheres da alta sociedade eram preparadas para cada vez mais mostrar o seu saber, e o Instituto Porto Alegre - IPA, masculino.

Temos a certeza de que hoje, exatamente 19 de outubro de 2000, ao completar 115 anos de existência, a história que o Colégio Americano construiu ao longo desse tempo está entrando numa nova fase da sua vida, pois a cada ano que passa ela mais se fortifica porque está construída sobre um forte alicerce, sobre rochas e, sendo assim, não há por que ter medo. Por isso, a todos aqueles que dedicaram e dedicam sua vida ao Colégio Americano, desejamos pleno êxito e muito sucesso. E lembrem-se: “Educar é ensinar a viver”. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nereu D’Avila): Nós também, com satisfação, registramos, como extensão da nossa Mesa Diretora dos trabalhos, a presença do Sr. Marcos Valério Gonçalves de Andrade, que representa o Diretor Regional da Empresa de Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul - ECT.

Em continuação aos pronunciamentos, concedemos a palavra ao Ver. Adeli Sell, que falará pela sua Bancada, o Partido dos Trabalhadores.

 

O SR. ADELI SELL: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, demais presentes, é uma grande satisfação para nós, da Bancada do Partido dos Trabalhadores, poder prestar aqui esta homenagem ao Americano, uma história que vem de longe. Mas há outras histórias que vêm de longe. Qual a diferença? A diferença está exatamente naquilo que o Prof. Garcia falava há pouco: na maneira de educar, ligando a educação com o quotidiano, com a vida das pessoas. Nós temos muitas instituições, mas algumas delas não têm essa base e essa solidez que vem sendo construída ano a ano, através de um trabalho lapidar, desde as suas direções, com a congregação, professores, funcionários e toda a comunidade escolar. É só através dessa integração da comunidade escolar, daqueles que ensinam e aprendem, porque não separamos o ensino da aprendizagem, porque são coisas que, na verdade se somam, à medida que os professores buscam na comunidade, nos seus alunos, a fonte da sua energia para reproduzir aquilo que um dia também aprenderam nessa simbiose.

Este é o Colégio Americano, esta é a instituição que estamos homenageando nesta tarde. Por isso, não é apenas uma palavra minha ou da Bancada do Partido dos Trabalhadores. Eu creio que, quando aqui falamos sobre essas questões, elas são, de fato, reflexo do que pensa a sociedade de Porto Alegre, que convive com esse Colégio há 115 anos. Nós queremos mais: queremos que essa instituição prossiga nessa trilha, alargando os seus horizontes de contribuição ao ensino, como fez, recentemente, com a criação do curso de Turismo, mais especificamente no ramo da Hotelaria, porque nós sabemos o quanto é importante para o desenvolvimento econômico e social da nossa Cidade. É importante trabalhar esse grande potencial que Porto Alegre tem e que ainda falta ser explorado, que é o turismo, trazendo as pessoas e atendendo-as bem.

Nós queremos que esse novo ramo prossiga, e prossiga bem, como já prossegue bem o Colégio e as suas Faculdades, principalmente com ênfase na questão da vida, da saúde. Não são fortuitos os cursos que a instituição mantém. Por isso, nesta tarde de 19 de outubro, ao homenagearmos os 115 anos do Colégio Americano, nós estamos homenageando uma forma de fazer educação e uma forma de viver. Que ela continue por muitos e muitos anos. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Carlos Alberto Garcia): O Ver. Nereu D’Avila está com a palavra. Fala pela Bancada do PDT.

 

O SR. NEREU D’AVILA: Ex.mo Sr. Presidente dos trabalhos, Ver. Carlos Alberto Garcia e Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.)

Estou muito feliz, porque quando votamos por unanimidade essa proposta oportuna do nosso nobre colega Ver. Carlos Alberto Garcia, verificamos que se poderia fazer diversos enfoques nesta tarde, a respeito da existência de mais um século de um colégio que honra as tradições educacionais do Rio Grande do Sul, o Colégio Americano. Outros oradores veicularam a história e a evolução do Colégio, alguma das suas hoje faculdades, como falou o nobre Ver, Adeli Sell.

Consideramo-nos parte dessa família que é o IMEC - Instituto Metodista de Educação e Cultura - do qual fazem parte o IPA, com seus 77 anos completados este ano e nobre Colégio Americano, que completa 115 anos.

Enquanto os oradores falavam, lembrava-me de que, talvez, a Professora Adriana, hoje Diretora do Colégio Americano, quando recebeu essa enorme responsabilidade, tenha-se fixado, tenha refletido, no sentido de que uma história de mais de um século representa um patrimônio que a Cidade e o Estado adquiriram ao longo desse tempo. E, talvez, a maior virtude desse Colégio, querido Colégio Americano, seja, entre as demais já referidas e outras que naturalmente irão reforçar essa história, seja de que soube - e isso é importantíssimo, por isso citei a nobre diretora - acompanhar a evolução dos fatos que mudaram substancialmente o mundo. Esse século que terminou, fantasticamente mudou a história do mundo. Importantíssimos fatos como a lei da gravidade, quando Isaac Newton viu uma maçã cair, e mudou os rumos do mundo. A Teoria Quântica de Einstein; enfim, todos os grandes gênios da humanidade; o próprio Ptolomeu discordando da Igreja Católica; Galileu Galilei; Giordano Bruno - que recebeu nome de rua no bairro do Colégio Americano - que pagou com a própria vida a discordância de que o que girava em torno do sol eram os planetas e não o contrário, a Teoria Heliocêntrica. Todas essas evoluções foram importantes. Ao longo desse século que passou, a partir de 1915, tivemos o 14 BIS, que atravessou o Atlântico, e temos o moderno avião, que hoje parece algo tão comezinho e que nos permite chegar no Salgado Filho e nove horas depois chegarmos ao aeroporto Charles De Gaulle, em Paris. E Fleming, em 1929, descobrindo a penicilina, que na Segunda Guerra salvou milhares e milhares de vidas que poderiam ser ceifadas, também, pela estupidez do nazi-fascismo.

Dentre essas conquistas, talvez a maior delas, seja a conquistada pelas nossas companheiras, seres iguais a nós, mas com sexo diferente, sexo que nos põe no mundo. E o Colégio Americano incorporou essa evolução, que a partir da década de 60 incrementou-se e considero uma das maiores conquistas do século, porque se tudo isso que citei é importante, mais importante é a pessoa humana. Somos iguais como pessoas, como entes, como espíritos, como latentes, como corações, só alguns órgãos nos diferenciam do sexo feminino, mas a mentalidade e a inteligência são iguais. Esses preconceitos todos foram superados, cientificamente comprovados. Diziam que o cérebro da mulher era menor, coisas ultrapassadas e geneticamente comprovadas como estupidez. Essas conquistas femininas tiveram a evolução e o acompanhamento, e hoje estão incorporadas no Colégio Americano. Quando eu era interno do IPA, menina não podia estudar no IPA, assim como rapaz não podia estudar no Americano, coisa do passado. Esta evolução está incorporada, hoje, no Colégio Americano. Gerações de meninas lá se formaram ética, moral, física, social, cultural e educacionalmente. Todas essas espetaculares conquistas foram durante esses 115 anos.

Esta homenagem da Câmara tem um significado maiúsculo, porque não se homenageia somente as paredes, ou essa magnífica inscrição destacada com tanta oportunidade pelo Prof. Carlos Alberto Garcia: trata-se de dimensionar as ocorrências interna corporis desta instituição nesses 115 anos. Eu as acompanhei, durante mais de dez anos, como irmão, no IPA, na época em que lá estudava.

Essa grande família tem também uma outra virtude, algo que completa essa evolução que eu pincei: a Igreja Metodista. Foi lá que dei os meus primeiros passos como menino vindo do interior, nesta magnífica instituição internacional, instituição ético-moral a favor das melhores virtudes da pessoa humana, esculpindo as personalidades de tantas gerações. E eu falo do IMEC, porque inclui o IPA, essa magnífica instituição, porque também em tempos passados poderia parecer, e até parecia, que era um pouco surpreendente para as décadas de 40, 50 ou 60 um combate, por exemplo, ao fumo e ao álcool. A minha geração e outras tantas gerações. Ali está o Vereador eleito, Alberto Moesch, cujo pai foi professor naquela entidade, e ele também já estudou lá na nova fase do Americano em que absorvia, também, o sexo masculino e caía essa parede incomensurável de preconceito que havia em não admitirem os dois sexos. Alguns de nós, eu mesmo não incorporei o Metodismo como religião oficial da minha preferência. Eu continuei com outra religião. Mas incorporei as virtudes e, principalmente, a influência daqueles professores, a partir do Bispo, como eu disse, a constituição ético-moral do metodismo a partir de Wesley, que esculpiu para que tivéssemos afugentado de nós as coisas que hoje são consideradas drogas legalizadas, como o fumo e o álcool, muitas vezes vendidos a menores.

Mas hoje, no limiar do novo século, é que se dá a dimensão que a Igreja Metodista, desde o início do século, desde o início do Colégio, não havia dado: a dimensão que hoje é dada inclusive pela Medicina e pelo corpo científico em geral. Eu falo com autoridade, porque nunca coloquei um cigarro na boca, pois com idade de dez anos, quando vim para o IPA, foi colocado para a geração anterior a minha, para a minha geração e para a geração posterior que aquilo não era bom, assim como o álcool. Portanto, a Igreja Metodista não pode ser esquecida nesta homenagem dos 115 anos do Colégio Americano e do IMEC, hoje componente do sistema de faculdades do IPA e do Americano.

Aqui fica a minha homenagem aos 115 anos do Colégio Americano, que em tão boa hora o Prof. Carlos Alberto Garcia trouxe e que reúne, apesar da canícula, apesar da metade da tarde, tão ilustres personalidades a partir de professores, diretores, ex-alunos, alunos, admiradores, enfim, vejo ilustres feições neste Plenário. Lá em cima, filho de uma figura que ajudou muito a que este Vereador, representante do povo, já eleito para a 5ª Legislatura, com muita honra para mim, modesto aluno, modesto menino do interior, a figura legendária do seu pai e da sua mãe, Professor Daniel Landerbert e a Dona Francisca, a quem ficamos, gerações e gerações, devendo muito, enquanto ele foi Reitor do nosso velho IPA.

Portanto, parabéns ao Colégio Americano, pelos seus 115 anos de grande existência. Quantas gerações, hoje, estão pela nossa voz falando, ao longo do Brasil, ao longo do mundo, já não digo ao longo do Rio Grande, porque se espraiaram com os ensinamentos que receberam naquela casa querida, naquela lomba onde se situa o nosso querido Americano. Que essas milhares e milhares de pessoas, já agora homens e mulheres, que estudaram no Colégio Americano, Professor Garcia, se elas não podem hoje homenagear o Colégio, que fique, pela nossa voz, a gratidão por estes 115 anos tão bem vividos. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Carlos Alberto Garcia): Convidamos o Ver. Nereu D’Avila para reassumir os trabalhos.

 

O SR. PRESIDENTE (Nereu D’Avila): Com a palavra o Ver. João Carlos Nedel, pela Bancada do PPB.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Como componente da Bancada do Partido Progressista Brasileiro que tenho a honra de integrar, juntamente com os Vers. João Antônio Dib, Pedro Américo Leal e agora com o Vereador recentemente eleito Beto Moesch, tenho a imensa honra de homenagear nesta Sessão Solene, os 115 anos do Instituto Metodista de Educação e Cultura - IMEC. Efetivamente, 115 anos são uma história. É uma história que todos, neste momento, estão recordando, porque, de uma forma ou de outra, aqui estão revivendo, convivendo, rememorando esta história que realmente foi muito importante para as nossas vidas. Eu gostaria, especialmente de cumprimentar o ilustre Ver. Carlos Alberto Garcia, pela grande oportunidade dessa homenagem, porque efetivamente está homenageando a educação em nosso Estado.

Quem trata de educação merece o mais elevado respeito, porque está tratando de um instrumento de vital importância para a vida de cada um, fundamental. E eu tenho, aqui, enfatizado nesta Tribuna, e vale a pena repetir, a importância da contribuição das igrejas cristãs, especialmente na área da educação, da saúde, e da assistência social. Vamos imaginar que nunca tivesse existido o Colégio Americano, o IPA, o Conservatório de Música Léo Schneider, as Faculdades de Nutrição, Fonoaudiologia e de Administração, todas em Porto Alegre, o Colégio Centenário, em Santa Maria, o Colégio União, em Uruguaiana, o IE, em Passo Fundo. Isso só para falar nas escolas de orientação Metodista. Vamos colocar mais as Escolas de Orientação Católica - estou vendo meu grande amigo, Irmão Marista e representante das Escolas Maristas aqui presente – mais, ainda, as Escolas de Orientação Evangélica, Batista. Imaginem somente isso, o que sobraria da educação? Pouca coisa. O que sobraria da educação? Aí, podemos, efetivamente, avaliar a importância das escolas cristãs na formação e na educação de cidadãos, de líderes, de pessoas humanas.

Falava há pouco com o recém-eleito Ver. Beto Moesch, que me contava o entusiasmo da sua juventude, da honra que teve, de importância que teve para sua vida, para sua formação esses onze anos que estudou no Colégio Americano. Também me contava que seu pai, Guido Moesch, lecionou lá no Colégio Americano e, como Deputado Federal, contribuiu fortemente para a concretização da Faculdade de Fonoaudiologia, que também seu irmão, Eduardo, que hoje é um brilhante sacerdote católico, também estudou lá no Colégio Americano, e concluía: “minha irmã Marta também estudou lá”. Vejam como foi importante o Colégio Americano para essa família, por uma educação, e que hoje, graças também a essa educação, resultou na eleição do mais novo Vereador componente da Bancada do Partido Progressista Brasileiro, Beto Moesch, que aqui está.

Eu, pessoalmente, Sr. Presidente, também tenho uma grata experiência com a escola de formação metodista, pois uma menina chamada Glória, que hoje e há trinta e cinco anos é minha esposa, estudou por sete anos como interna no Colégio Centenário, em Santa Maria. E lá, dentro do lema de “educar é ensinar a viver”, ela se educou, aprendeu a viver e aprendeu a amar. E é esse amor que nós vivemos há trinta e cinco anos plenamente e queremos viver até a eternidade.

Portanto, Senhoras e Senhores, não resta dúvida que a educação cristã, fundamentada em Cristo, concretiza nossas vidas, fortalece as nossas vidas, nos dá uma orientação para viver.

E aqui, como um exemplo de amor e dedicação à educação, à família metodista, à família do IMEC, está a Família Campos, seus irmãos, o Sr. José, que já foi Reitor do IPA, os meus amigos especiais, Sebastião e Vicente, que tanto amam essa instituição que eu gostaria até de fazer uma sugestão um pouco diferente, que tanto o José, como o Sebastião, como o Vicente, que são Gomes de Campos, colocassem mais um sobrenome: Gomes de Campos “IMEC” porque, realmente, se identificam com a Instituição. Isso é educação cristã.

Portanto, Senhoras e Senhores, cumprimento mais uma vez o Ver. Carlos Alberto Garcia pela sensibilidade de homenagear esta Instituição mais do que centenária, que tanto contribuiu para a formação de jovens, de líderes e de cidadãos.

Parabéns, Colégio Americano! Parabéns a todos seus diretores, professores, funcionários e até admiradores, alunos, especialmente, que lá estão recebendo uma educação que será fundamental para as suas vidas.

Eu tenho certeza de que não é só em nome da Bancada do Partido Progressista Brasileiro - PPB - acrescida pelo Ver. Alberto Moesch, que falo, neste momento. Eu tenho certeza de que também traduzo a vontade da totalidade da população de Porto Alegre que hoje homenageia o Colégio Americano e o IMEC pela sua história, pelos seus 115 anos de amor e de vida. Parabéns! Muito obrigado. (Palmas.)

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nereu D’Avila): Assistiremos, agora, à apresentação das músicas Recordação e Vitória Mio-Core, com o Prof. Wilson Gavaldão de Oliveira - tecladista - e a Prof.ª Luciane Bottona – soprano -, e duas músicas cantadas por crianças, por alunos do Colégio Americano.

 

(Assiste-se à apresentação.) (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nereu D’Avila): Ouviremos, agora, duas músicas: A Hora da Criança e a Nossa Voz, cantadas por alunos do Colégio Americano.

 

(Assiste-se à apresentação.) (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nereu D’Avila): Nossas congratulações às pessoas que participaram desta apresentação que tanto nos sensibilizou.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, com muito júbilo, participa deste evento com o lançamento do carimbo comemorativo aos 115 anos do IMEC – Colégio Americano. Além do carimbo comemorativo, o IMEC – Colégio Americano, está lançando um envelope e um cartão-postal alusivo ao seu aniversário, que serão obliterados nesta oportunidade com o carimbo alusivo aos 115 anos.

O Sr. Marcos Valério Gonçalves de Andrade, representante do Diretor Regional da EBCT no Rio Grande do Sul, está com a palavra.

 

O SR. MARCOS VALÉRIO ANDRADE: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. (Saúda os componentes de Mesa e demais presentes.) É, de fato, um regozijo para nós, dos Correios e Telégrafos, poder participar de uma solenidade como esta, em que prestamos uma homenagem a uma instituição de grande valor como é o IMEC. Há muito tempo, quando eu ainda era criança – e não faz tanto tempo assim - eu aprendi o valor da educação. Hoje, sei como ela me foi útil. Atualmente, como pai, sabemos muito bem o valor que a educação tem para os nossos filhos. Hoje, ainda como um aprendiz da vida, cada vez mais descobrimos como as coisas boas devem ser comemoradas. Vendo, hoje, uma homenagem como esta, que nos propicia a Câmara Municipal de Porto Alegre, e, mais uma vez, podemos falar do orgulho que uma comunidade como a nossa pode ter de uma Câmara como a nossa. Também podemos falar com orgulho de como é bom a nossa comunidade dispor de uma instituição como o IMEC, que de longa data é parceiro dos Correios e Telégrafos em diversas campanhas que costumamos fazer para levar a cultura à população, levar diversos fatos.

Eu gostaria de registrar alguns aqui, só para efeito de conhecimento: desde 1995 os Correios e Telégrafos, numa iniciativa começada pelo Estado do Ceará, através do seu corpo de carteiros, começou a levar às famílias carentes um pouco de educação sobre a importância do leite materno. Neste ano estamos estendendo esta ação a 120 mil famílias do Nordeste, e deveremos, no ano que vem, estender a mais 60 famílias, do Norte e do Centro-Oeste. Este ano, pela quinta vez, os Correios e Telégrafos se integram num esforço para dotar as nossas escolas do mínimo necessário para a educação. Estaremos, até o final do ano, antes, portanto, do início do ano letivo do ano que vem, transportando para todas as escolas públicas do país mais de 132 milhões de livros didáticos, numa operação logística que não tem igual no mundo, reconhecida, inclusive, pela União Postal Universal.

O Correio, normalmente, é conhecido através dos seus serviços sociais, de seus serviços comerciais, mas o que nos toca mais no coração é quando o Correio consegue traduzir isto também no seu lado cultural. Quando falo de cultura quero falar daquilo que conseguimos levar, através de um pedacinho de papel chamado selo, que registra uma parte do patrimônio cultural do nosso país, que registra os fatos marcantes do ano, de anos anteriores, que registra e que tem a oportunidade de trazer a público passagens como esta dos 115 anos do IMEC, e que também registra os fatos marcantes da nossa sociedade.

Por isto foi motivo de orgulho para nós quando o IMEC nos procurou para ver como poderia ser registrado este momento, e apresentamos aos representantes da Escola algumas opções de selos para compor as peças que seriam trazidas a público neste momento, e os representantes do IMEC escolheram justamente o selo onde os Correios registram a passagem dos 15 anos de fundação do Movimento de Crianças Carentes de Rua. Este selinho, dentre vários outros que foram apresentados para nós, foi desenhado por uma criança de rua, e o fato de encontrarmos, neste momento, uma Instituição como o IMEC utilizando, para registrar este momento, um selo como este, nos dá muito orgulho.

Quero, neste momento, registrar, em nome do nosso Diretor Regional, Sr. José Mário Amorim, essa nossa satisfação, e dizer mais uma vez parabéns ao IMEC. Muito obrigado. (Palmas.)

Convidamos a Professora Alba Salgado Belotto a obliterar conosco o primeiro envelope comemorativo à passagem do aniversário do IMEC e o Cartão Postal emitindo, também, em homenagem a esta passagem, com o selo alusivo ao evento.

 

(A Professora Alba Salgado Belotto oblitera o selo.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nereu D’Avila): Convidamos a Sr.ª Maria Conceição Marques Pereira, representante do Sr. Prefeito Municipal de Porto Alegre para obliterar a Segunda peça filatélica.

 

(A Sr.ª Maria Conceição Marques Pereira oblitera o selo.)

 

Convidamos o Sr. Virmar dos Santos Borda, Presidente do Conselho Diretor do IMEC, para registrar este momento através da obliteração de uma peça filatélica.

 

(O Sr. Virmar dos Santos Borda oblitera uma peça filatélica.)

 

Agradecemos a participação do ilustre representante do Diretor Regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT.

Temos a satisfação de conceder a palavra à representação do homenageado, no caso, o Colégio Americano e do Instituto Metodista de Educação e Cultura. Concedemos a palavra à Diretora-Geral do IMEC, Prof.ª Alba Salgado Belotto.

 

A SRA. ALBA SALGADO BELOTTO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Coube-me a prazerosa tarefa de agradecer a honra desta Sessão Solene. Nossa gratidão, primeiramente, ao proponente desta Sessão, nosso querido Professor Ver. Carlos Alberto Garcia, e também à Câmara Municipal de Porto Alegre, que aceitou a proposta desta homenagem.

Nós, da nossa janela de participantes dessa história, nesses nossos marcantes 115 anos do IMEC, nos sentimos alegres e gratos a Deus pelas pessoas que, neste momento, conduzem os destinos da nossa instituição. Quando digo “pessoas que conduzem”, eu não estou falando só dos diretores; estou falando de professores, de funcionários, também de diretores, dos nossos queridos conselheiros - temos alguns presentes conosco hoje - que têm dado parte do seu trabalho, da sua vida, nas nossas angústias, nos nossos trabalhos e também nas nossas alegrias do momento presente.

Em 1885, uma professorinha de dezesseis anos, juntamente com o Reverendo Dr. João Correia, veio para o Rio Grande do Sul, ele para constituir uma igreja, a primeira Igreja Metodista, que foi instituída aqui em Porto Alegre no dia 27 de setembro, e ela para dirigir uma escola. Essa escola teve início com três alunos. Neste momento, se lembrarmos um pouco o cenário da época, vivia-se um momento de plena monarquia, mas um momento também em que os idéias liberais, republicanas, estavam em ebulição. Foi nesse momento que essa escola foi iniciada. E, se lembrarmos das pessoas, especialmente das mulheres que conduziram, até perto dos anos 60, o Colégio Americano, podemo-nos sentir felizes e gratos a Deus, pela vida delas e também pela vida das mulheres que hoje dirigem a escola, certamente.

Lembrei-me de Virgínia Woolf, quando falava para um grupo de mulheres. Perguntada sobre a sua carreira, ela disse que teve dois problemas muito sérios a enfrentar em sua carreira. O primeiro problema, foi expulsar o anjo da casa, aquele anjo bom, que sempre diz “sim”, que sempre está disponível em todas as horas e em todos os momentos; que nunca se rebela, que aceita toda as coisas, que não pensa em si e que pensa apenas em obedecer. O segunda problema que ela enfrentou, foi expulsar os fantasmas. Ela disse que esse foi um problema mais difícil, que os fantasmas que não a deixavam ser a pessoa que ela queria ser.

Eu estava lembrando que, com certeza, muitas dessas mulheres pioneiras, muitas dessas mulheres que foram educadas, em um período em que a mulher era educada na família, para a constituição da família, temos que dar graças a Deus pela educação oferecida pelo Colégio Americano, pela educação oferecida pelo IMEC, que ajudou o aluno a aprender a viver como gente, como cidadão, como responsável, como aquele que tem de participar na construção de uma sociedade justa e solidária. Este continua sendo o objetivo da Igreja Metodista ao manter as suas instituições de ensino: participar na construção de uma sociedade justa, participar naquilo que nós, cristãos, chamamos de construção do Reino de Deus.

Queremos agradecer, Sr. Presidente, por essa bela homenagem. E me sinto muito feliz de estar aqui neste momento, porque participei da homenagem prestada por esta Câmara nos 100 anos do IMEC e do Colégio Americano também. Lá se vão quinze anos! Muito obrigada a todos pelo carinho, por esta homenagem, e a nossa gratidão, também, aos Correios e Telégrafos. Muito obrigada. (Palmas.)

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nereu D'Avila): Encaminhando-nos para o final desta Sessão Solene, de iniciativa do Ver. Carlos Alberto Garcia, que foi cheia de emoções, recordações e de apresentações musicais muito apropriadas para este ato solene, convido todos para, em pé, ouvirmos o Hino Rio-Grandense.

 

(Executa-se o Hino Rio-Grandense.)

 

O SR. PRESIDENTE (Nereu D'Avila): Agradecendo a presença de todos, damos por encerrados os trabalhos da presente Sessão Solene.

 

(Encerra-se a Sessão às 17h05min.)

 

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